O artigo inicia a introdução do tema apresentando a importância da gestão e preservação de documentos arquivísticos digitais. Destaca-se a necessidade de se estabelecer requisitos para as plataformas de acesso e difusão, a fim de garantir a eficiência e a segurança na gestão desses documentos. Apresenta-se os modelos de requisitos para gestão e preservação de documentos arquivísticos digitais em sequência. O modelo OAIS é evidenciado como referência para a preservação digital, enquanto o e-Arq Brasil é apresentado como referência para a gestão de documentos arquivísticos digitais no contexto brasileiro. Aborda-se os princípios e conceitos do modelo OAIS, destacando a importância da preservação digital e da gestão do ciclo de vida dos documentos arquivísticos digitais, os princípios e conceitos do e-Arq Brasil, destacando a importância da gestão de documentos arquivísticos digitais no contexto brasileiro e a necessidade de se estabelecer requisitos específicos para as plataformas de acesso e difusão; e uma comparação entre os modelos OAIS e e-Arq Brasil ocorre, destacando as semelhanças e diferenças entre eles e a importância de se considerar ambos na definição dos requisitos para as plataformas de acesso e difusão.

Tomamos conhecimento da metodologia utilizada para a definição dos requisitos para as plataformas de acesso e difusão. Destaca-se a pesquisa exploratória, que utilizou fontes bibliográficas, ferramentas de busca e redes sociais de pesquisa para identificar os requisitos necessários. As fontes bibliográficas utilizadas na pesquisa são apresentadas, incluindo livros e artigos científicos sobre gestão e preservação de documentos arquivísticos digitais. Assim como as ferramentas de busca e redes sociais de pesquisa utilizadas na pesquisa também surgem, incluindo o Google Scholar, a Base de Dados em Ciência da Informação (BRAPCI), o Academia.edu e o ResearchGate.

Nas considerações finais é apresentado os requisitos para as plataformas de acesso e difusão de documentos arquivísticos digitais, que foram definidos a partir da pesquisa exploratória realizada nos capítulos anteriores. Os requisitos são apresentados em categorias, como requisitos de segurança, requisitos de interoperabilidade e requisitos de usabilidade.

Em resumo, os capítulos apresentam a importância da gestão e preservação de documentos arquivísticos digitais e os modelos de requisitos para a gestão e preservação desses documentos, dando acesso à informação e criando difusão arquivística. Os princípios e conceitos do modelo OAIS e do e-Arq Brasil são apresentados para o entendimento do funcionamento dos mesmos, bem como uma comparação entre eles ocorre. Assim como a metodologia utilizada para a definição dos requisitos para as plataformas de acesso e difusão de documentos arquivísticos digitais, incluindo as fontes bibliográficas, ferramentas de busca e redes sociais de pesquisa utilizadas são apresentadas e os requisitos definidos a partir da pesquisa exploratória, categorizados em requisitos de segurança, interoperabilidade e usabilidade.

Primeiramente, cabe destacar que o RDC-ARQ conjectura a autenticidade dos documentos arquivísticos disponibilizados aos usuários por meio das Plataformas Arquivísticas de Acesso e Transferência Ativa, como o Software Livre AtoM. Para que os métodos de produção, organização, acesso e preservação dos documentos (patrimônio documental arquivístico) estejam em conformidade é necessário averiguar se seguem requisitos como e-ARQ Brasil e o Modelo OAIS.

Nesse contexto, o Modelo OAIS, é um padrão amplamente reconhecido para preservação de informações arquivísticas ao longo do tempo. A ISO 14721, por sua vez, provê diretrizes específicas para a gestão de informações arquivísticas e assegura a preservação. Além disso, o Modelo OAIS possui um modelo de informação para organizar e representar a informação no RDC-ARQ, bem como, versa sobre a integrabilidade com outros RDC-ARQ.

Pode-se então discutir sobre as Plataformas de Acesso e Difusão, como o AtoM, que disponibiliza informações arquivísticas ao público e na promoção da Transparência Ativa. O AtoM, bem como outras Plataformas de Acesso e Difusão, são essenciais e possuem um papel vital ao permitir que os usuários acessem, pesquisem e interpretem corretamente as informações arquivísticas.

Posto isso, as plataformas necessitam seguir uma série de padrões e requisitos como a interoperabilidade, segurança, preservação, autenticidade, integridade e metadados. O AtoM é um software de código aberto e flexível que auxilia a gestão de documentos e o acesso a informações arquivísticas. Dessa forma, as Plataformas de Acesso e Difusão possuem grande importância na promoção da Transparência Ativa e na responsabilidade das instituições ao tornarem os documentos acessíveis ao público. Entretanto, falta uma literatura técnica que contenha requisitos, isto é, há uma preocupação em torno da necessidade de disseminar a informação por meio de sistemas seguros.

Para isso, é necessário a adoção de requisitos funcionais e não funcionais. Os requisitos funcionais elementares a plataformas de acesso são: autenticação pelo RDC-Arq, navegação multinível, relação orgânica e instrumentos de pesquisa multinível. Por sua vez, os requisitos não funcionais (pode-se dizer que analisam o desempenho e usabilidade do sistema) que podemos citar são: manter interoperabilidade entre os pacotes SIP, AIP E DIP, compatibilidade com metadados, criação de taxonomias, etc.

Portanto, as Plataformas de Acesso e Difusão requerem uma disponibilidade para plataformas que irá permitir o usuário a interligar-se por intermédio de outros dispositivos. Cabe ressaltar que os requisitos funcionais e não funcionais devem manter-se em concordância com as regras de negócio do sistema de arquivo (os modelos de gestão e de preservação, os padrões de metadados, as normas de descrição, a legislação vigente e os fundamentos da Arquivística) bem como citado no texto. Os requisitos são importados para que o acesso à informação aos usuários seja pensado previamente, sendo assim, poderão ser disponibilizados de forma rápida, autêntica e confiável.

O texto em questão trata de questões fundamentais relacionadas à gestão de documentos arquivísticos digitais, especialmente enfocando os requisitos necessários para plataformas de acesso e difusão desses documentos, que devem estar em conformidade com o e-ARQ Brasil e o Modelo OAIS. O artigo destaca a importância de estabelecer requisitos, assim como ocorre com as plataformas de gestão e preservação, a fim de garantir a eficácia e a relevância dessas ferramentas no contexto arquivístico.

O estudo é baseado em uma pesquisa descritiva e exploratória, que se apoia principalmente em fontes bibliográficas para desenvolver uma revisão narrativa sobre o tema. A análise apresenta uma abordagem cuidadosa das necessidades associadas à disponibilização de documentos arquivísticos digitais, enfatizando a importância de atender a requisitos funcionais e não funcionais específicos.

Entre os requisitos funcionais destacados, o texto ressalta a necessidade de manter uma navegação multinível, o que significa que as plataformas devem oferecer uma hierarquia de acesso que corresponda à organização dos documentos arquivísticos. Além disso, enfatiza a importância de manter uma relação orgânica, o que sugere que a plataforma deve refletir a estrutura original dos documentos arquivísticos e permitir uma pesquisa e acesso eficazes. Também é destacada a importância de incorporar as normas de descrição arquivística, garantindo a precisão e a consistência na catalogação e disponibilização dos documentos.

No que diz respeito aos requisitos não funcionais, o texto aponta para a necessidade de interoperabilidade com os sistemas de gestão e preservação, o que implica que a plataforma deve ser capaz de integrar-se de forma eficiente com outras ferramentas arquivísticas. Além disso, enfatiza a importância de concentrar-se nas necessidades dos usuários, enfatizando a cidadania plena como um objetivo principal. Isso implica em preservar documentos autênticos e proporcionar acesso à informação de maneira acessível e intuitiva por meio de uma interface amigável.

Em suma, o artigo destaca a importância de considerar uma ampla gama de requisitos para plataformas arquivísticas de acesso e difusão de documentos arquivísticos digitais. Isso inclui aspectos funcionais, como navegação, descrição e organização de documentos, bem como requisitos não funcionais, como interoperabilidade e foco nas necessidades dos usuários. Ao atender a esses requisitos, as plataformas arquivísticas podem desempenhar um papel fundamental na preservação e acessibilidade dos documentos autênticos, promovendo assim a cidadania plena e o acesso à informação.

O artigo aborda a gestão e preservação de documentos arquivísticos digitais, com um foco específico nos requisitos necessários para as plataformas de acesso e difusão desses documentos. Destaca-se a importância de estabelecer requisitos para garantir a eficiência e segurança na administração desses documentos, com referência ao Modelo OAIS como um padrão amplamente reconhecido para a preservação de informações arquivísticas ao longo do tempo, e ao e-Arq Brasil como uma referência importante no contexto brasileiro.

A pesquisa exploratória é mencionada como a metodologia utilizada para definir os requisitos das plataformas de acesso e difusão, utilizando fontes bibliográficas, como livros e artigos científicos, isso inclui a utilização de ferramentas de busca sobre gestão e preservação de documentos arquivísticos digitais, como Google Scholar e Base de Dados em Ciência da Informação e redes sociais de pesquisa para identificar os requisitos necessários, como o Academia.edu e o ResearchGate.

Os requisitos para as plataformas de acesso e difusão são apresentados em categorias, abrangendo aspectos como segurança, interoperabilidade e usabilidade. O artigo enfatiza a importância de atender a uma ampla gama de requisitos funcionais, como navegação multinível, relação orgânica e normas de descrição arquivística. Além disso, destaca a necessidade de requisitos não funcionais, como interoperabilidade com sistemas de gestão e preservação, como os pacotes (SIP, AIP e DIP) preconizados pelo modelo OAIS -ISO 14721, foco nas necessidades dos usuários e na promoção da transparência ativa. Esses requisitos desempenham um papel fundamental na preservação e acessibilidade de documentos autênticos, promovendo a cidadania plena e o acesso à informação.

O referido texto apresenta uma análise descritiva sobre os requisitos necessários para garantir a eficiência e a segurança na gestão de documentos arquivísticos digitais. O estudo é baseado em fontes bibliográficas e utiliza uma abordagem exploratória. Trata da gestão de documentos arquivísticos digitais e da importância de manter sua autenticidade ao longo do tempo e enfatiza a necessidade de sistemas informatizados que abranjam todas as fases do ciclo de vida desses documentos.

Destaca que as plataformas de gestão, preservação e acesso são usadas, mas devem estar interconectadas para formar uma Cadeia de Custódia Digital Arquivística (CCDA), que assegura a continuidade e autenticidade dos documentos. A autenticidade deve ser comprovada mesmo em eventos críticos, como transferências de custódia. A plataforma de gestão lida com a captura e organização dos documentos, enquanto a de preservação mantém sua autenticidade a longo prazo. A plataforma de acesso permite que o público, incluindo usuários internos e externos, acessem os documentos, sendo necessário que a integridade dos documentos seja protegida ao longo de todas essas etapas. O artigo aborda também sobre a existência de padrões que servem como referências para o desenvolvimento de sistemas de gestão de documentos eletrônicos, visando à preservação, autenticidade e acessibilidade desses documentos em diferentes cenários, tanto no Brasil quanto em nível internacional.

Em resumo, o artigo destaca a importância de garantir a acessibilidade, a difusão, a preservação, a segurança e a usabilidade na gestão de documentos arquivísticos digitais. Esses requisitos são fundamentais para garantir a qualidade e a confiabilidade das plataformas arquivísticas de acesso e difusão de documentos. Além disso, o estudo destaca as principais tendências e desafios na gestão de documentos arquivísticos digitais, como a necessidade de garantir a interoperabilidade entre sistemas e a importância da gestão de metadados.

O ciclo de vida dos documentos é algo observado no campo arquivístico há muito tempo e com a evolução da tecnologia, construir um ambiente digital que possa servir como uma alternativa para armazená-los foi se tornando uma ideia viável. Assim, com o objetivo de atender às necessidades de preservação, gestão e acesso e difusão, buscou-se refletir a concepção de um sistema informatizado que fosse capaz de supri-las.

Como bem salienta o autor durante todo o desenvolvimento, é possível compreender que os requisitos para as Plataformas de Gestão e Preservação possuem características distintas perceptíveis. Isto é, o produtor, responsável pela gestão e a administração, por sua vez, responsável pela preservação. Já as chamadas Plataformas Arquivísticas de Acesso e Difusão são ferramentas essenciais para a disponibilização de documentos arquivísticos digitais aos usuários.

Para garantir a qualidade e a efetividade dessas plataformas, é importante considerar uma série de requisitos, que podem ser divididos em dois grupos: funcionais e não funcionais. Os requisitos funcionais são aqueles que definem o que a plataforma deve fazer. Os requisitos não funcionais são aqueles que definem como a plataforma deve funcionar.

O êxito se dará ao encontrar meios para o preenchimento do conjunto dos requisitos funcionais e não-funcionais, assim como ter a capacidade de operar entre as plataformas, principalmente as Plataformas Arquivísticas de Acesso e Transparência Ativa, na construção de um ambiente digital confiável.

Dentre estas PAATs, destaca-se o Software Livre AtoM (antigo ICA-AtoM) que é uma plataforma arquivística de acesso e difusão open source que atende aos requisitos do Modelo OAIS, a ISO 14721. O Modelo OAIS define três entidades externas: Producer: responsável pela criação e pela manutenção dos documentos. Ingest: responsável pela entrada dos documentos no sistema arquivístico. Consumer: responsável pelo acesso e pela utilização dos documentos. O AtoM é uma plataforma flexível e escalável que pode ser adaptada às necessidades específicas de cada instituição.

O AtoM atende aos requisitos do Modelo OAIS para PAATs, incluindo: a) Navegação: o AtoM permite que os usuários naveguem pelos documentos de forma fácil e intuitiva. b) Descrição: o AtoM fornece metadados que permitem aos usuários entender o conteúdo dos documentos. c) Interoperabilidade: o AtoM é capaz de interagir com outros sistemas, como sistemas de gestão e de preservação. d) Segurança: o AtoM protege os documentos de acesso não autorizado.

Tendo em vista que o objetivo principal é fornecer condições de acesso aos usuários, não pode ser desconsiderada a ideia de garantir que a plataforma de acesso e difusão estejam disponíveis para multiplataformas.

Trata-se de um artigo de revisão narrativa sobre as plataformas arquivísticas de acesso e difusão de documentos digitais e os devidos requisitos para o funcionamento dos mesmos. Com o crescente avanço tecnológico torna-se imprescindível as discussões sobre as formas adequadas de armazenamento digitais, onde deve ser prezado principalmente a autenticidade dos arquivos digitais e o acesso dos mesmos. Devem ser utilizados sistemas padronizados como o e-Arq e o SIGAD para auxiliar na gestão desses documentos. Destaca-se o Open Archival Information System (OAIS) e o Audit and Certification of Trustworthy Digital Repositories (ACTDR) como exemplos de Repositório Digital Confiável (RDC). São definidos os requisitos funcionais, não funcionais e regras de negócio onde destaca-se que é importante a definição de diretrizes que contemplem os arquivos digitais em todo o seu ciclo de vida tanto em nível estratégico, como também operacional. Também são discutidos os requisitos para gestão de documentos e os requisitos para preservação de longo prazo em que se destaca o modelo OAIS para se obter um ambiente confiável de preservação digital onde é de suma importância uma sólida política de preservação digital. No tópico plataforma de acesso e difusão é discutido os requisitos funcionais como os procedimentos que garantem acesso e devem seguir, para seus devidos fins, as normas: ISDIAH, ISAAR(CPF), ISDF, ISAD(G). Nos requisitos não funcionais são abordados os pacotes SP, DIP e AIP que em sua perspectiva interoperável proporcionam maior segurança em relação a incompatibilidades. Por fim, é reiterado a importância de requisitos para uma política de gestão e preservação para garantir o acesso e difusão da informação de forma segura e eficiente.

Manter a Cadeia de Custódia Digital Arquivística (CCDA) preservada é um grande desafio, tendo em vista que os documentos podem ser utilizados como fonte de prova com requisitos controlados que visam garantir a validade dos documentos. Para que isso ocorra em conjunto deve-se fazer a preservação e buscar um modo a garantir a custódia ininterrupta em instituições, repositórios e plataformas conhecidas e confiáveis.

O desenvolvimento de sistema necessita que sejam atendidos alguns requisitos estabelecidos no e-Arq Brasil que indica os requisitos para implementação do Sigad e o Moreq-Jus com o GestãoDoc.

No Brasil a Resolução n° 43 é a responsável por estabelecer diretrizes para implementação do (RDC-Arq) em todo ciclo do documento, já a Orientação Técnica n° 3 versa sobre o uso do Sigad juntamente com o RDC-Arq.

O artigo ressalta a importância dos pacotes SIP, AIP e DIP, pois promovem o intercâmbio de informações e documentos.

A garantia da transparência dos documentos é muito preconizado por todos, pois grande parte dos documentos é de interesse coletivo, tentando cada vez mais reduzir a necessidade de pedir acesso a determinado acervo criando um ambiente acessível a todos os usuários.

Diante das mudanças que ocorrem com o passar do tempo faz-se necessário a atualização tanto pessoal quanto tecnologica para que sejam preservado os documentos e garantir assim o acesso a longo prazo, seja pela obsolescência ou pelo desenvolvimento de uma nova tecnologia.

O artigo refere-se a plataformas de arquivo de acesso e difusão, na sua introdução, ele trata da importância da gestão e preservação dos documentos arquivísticos digitais, cita-se também a necessidade de se estabelecer requisitos para que assim esses documentos sejam autênticos, afim de manter uma segurança na gestão dos documentos.

O modelo OAIS é destacado como uma referência para preservação digital, explicitando cada pacote nele contido, de modo que garanta uma cadeia de custódia ininterrupta. Fala-se também sobre o e-Arq Brasil, evidenciando a importância da gestão dos documentos arquivísticos digitais e a demanda por requisitos específicos.

No decorrer do artigo, pode-se destacar os requisitos apresentados para as plataformas de acesso e difusão de documentos arquivísticos digitais.

Este artigo lança luz sobre a importância crucial das plataformas de acesso no ciclo de vida dos documentos arquivísticos digitais. Através de uma pesquisa descritiva e exploratória, o estudo se aprofunda na necessidade de tais plataformas possuírem requisitos específicos, assim como as plataformas de gestão e preservação.

O estudo identifica um conjunto de requisitos funcionais e não funcionais que as plataformas de acesso e difusão devem considerar. Entre eles, a manutenção da navegação multinível, a relação orgânica, a aderência às normas de descrição arquivística e a capacidade de interoperar com os sistemas de gestão e preservação são destacados como fundamentais.

Ao longo da leitura, é enfatizado que o foco da plataforma de acesso e difusão deve ser centrado no usuário, criando um ambiente propício para o exercício da cidadania plena. Para isso, é essencial preservar documentos autênticos e oferecer condições para o acesso à informação, tudo isso aliado a uma interface intuitiva.

Em suma, este estudo apresenta uma visão abrangente sobre os requisitos arquivísticos para plataformas de acesso e difusão, destacando a importância do usuário final no processo. É uma leitura essencial para aqueles interessados em entender melhor a dinâmica dos documentos arquivísticos digitais e as plataformas que facilitam seu acesso e difusão.

No artigo “Requisitos para plataformas arquivísticas de acesso e difusão” os autores descrevem a necessidade de criar-se requisitos para plataformas arquivísticas de acesso e difusão, com vista a ampliar e melhorar esses processos. Citam, como uma justificativa para o tema de estudo, que as plataformas de gestão e preservação já possuem requisitos, mas as plataformas de acesso e difusão, que atuam justamente na disponibilização de informações para a sociedade, não o fazem. O trabalho é dividido em 4 partes: 1) introdução; 2) modelos de requisitos para gestão e preservação; 3) plataformas arquivísticas de acesso e difusão e 4) considerações finais. Para a elaboração do artigo, utilizou-se a pesquisa exploratória para percorrer publicações científicas da área e embasar seus argumentos e estudos, usando fontes como Google Scholar, Base de Dados em Ciência da Informação (BRAPCI) e redes sociais de pesquisa como Academia.edu e ResearchGate para tal.

Na introdução tem-se a contextualização das plataformas de gestão e preservação e seus devidos modelos de requisitos. Destaca-se a função da plataforma de gestão de capturar, classificar, avaliar, transferir e eliminar os documentos de arquivo nas fases corrente e intermediária, seguindo, dentro do contexto brasileiro, tais modelos: a) Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos (e-Arq Brasil), implementado no Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos (SIGAD) no âmbito dos poderes Executivo e Legislativo; e b) o Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão de Processos e Documentos do Poder Judiciário (Moreq-Jus), implementado no GestãoDoc. Além disso, salienta-se o papel da plataforma de preservação de atuar como um Arquivo Permanente Digital e manter os documentos de arquivo autênticos e seguros, visando a construção e implementação de um Repositório Digital Confiável (RDC), que, no caso de documentos arquivísticos, é um Repositório Arquivístico Digital Confiável (RDC-Arq). Ressalta, também, os padrões de requisitos para a implementação e auditoria  de RDC-Arq: o modelo OAIS (Open Archival Information System), seguindo a norma internacional ISO 14721 e o ACTDR (Audit and Certification of Trustworthy Digital Repositories), seguindo a norma internacional ISO 16363.

A seção 2 do artigo refere-se aos modelos de requisitos para gestão e preservação. Referente aos modelos de requisitos, a) explica-se que são necessários requisitos funcionais, não funcionais e regras de negócio; b) propõe requisitos funcionais e não funcionais de gestão de documentos, como a captura, organização, classificação, avaliação, destinação de documentos arquivísticos, manter a organicidade, autenticidade e confiabilidade, descrever a proveniência e o contexto de produção, entre outros; e c) propõe requisitos funcionais e não funcionais de preservação em longo prazo, como reunir e organizar documentos arquivísticos e seus metadados, definir e seguir políticas de admissão, planejamento de preservação e acesso a documentos, garantir a autenticidade, oferecer informações e identificar pacotes de informação, entre outros.

Na seção 3 do artigo, é salientado que é possível criar e seguir requisitos para plataforma de acesso e difusão, considerando os requisitos, sistemas e comunicação entre as plataformas de gestão, preservação e acesso, com vista a garantir uma abordagem sistêmica da preservação digital. Aborda como requisitos funcionais a autenticação dos objetos digitais, dada pelo RDC-Arq, navegação multinível de modo a refletir níveis de descrição e quadro de arranjo do acervo, garantia da organicidade, entre outros.

Na conclusão, ressalta-se a necessidade de interoperabilidade entre os sistemas de gestão, preservação e acesso de documentos arquivísticos digitais e a criação de modelo de requisitos para plataformas de acesso e difusão, de maneira a ampliar ainda mais o processo de comunicação entre sistemas.

O texto "Requisitos para plataformas arquivísticas de acesso e difusão" apresenta uma análise detalhada dos requisitos necessários para implementar sistemas informatizados que gerenciam documentos arquivísticos digitais em todas as fases de seu ciclo de vida. Ele destaca a importância da manutenção de uma Cadeia de Custódia Digital Arquivística (CCDA) para preservar a autenticidade dos documentos durante sua transferência de um ambiente digital para outro.

O texto aborda três principais plataformas: gestão, preservação e acesso.

Diversos padrões de requisitos são mencionados, incluindo o e-Arq Brasil, Moreq-Jus, DoD 5015.2, DIRKS, Moreq, ERMS, ISO 15489, OAIS e ACTDR. Esses padrões orientam o desenvolvimento de sistemas informatizados para atender às necessidades da gestão, preservação e acesso a documentos arquivísticos.

O texto também destaca a importância de definir requisitos funcionais, não funcionais e regras de negócio em ambientes digitais. Ele discute requisitos específicos para a gestão de documentos, enfatizando a necessidade de manter a autenticidade e a confiabilidade dos documentos.

É abordado os requisitos funcionais e não funcionais relacionados à plataforma de acesso e difusão de documentos arquivísticos. Os requisitos funcionais incluem aspectos como autenticação referenciada, navegação multinível, manutenção da relação orgânica e geração automática de instrumentos de pesquisa. Esses requisitos visam a garantir o acesso a documentos autênticos e facilitar a interação entre os usuários e o acervo.

Além disso, o texto destaca a importância da descrição arquivística para representar e localizar os documentos, seguindo normas internacionais como ISDIAH, ISAAR(CPF), ISDF e ISAD(G).

Também são discutidos os requisitos não funcionais, que se concentram na interoperabilidade da plataforma com outros padrões, como os pacotes SIP, AIP e DIP definidos pelo modelo OAIS - ISO 14721. Além disso, a compatibilidade com metadados arquivísticos e não-arquivísticos, a criação de estruturas de taxonomia, a disponibilização de documentos em formatos de fácil interpretação e a consideração de aspectos de acessibilidade são mencionados como requisitos importantes.

O texto ressalta a necessidade de manter a plataforma disponível para múltiplas plataformas, tornando-a acessível para diversos dispositivos e sistemas operacionais. Também enfatiza a importância dos metadados na indexação e recuperação da informação e a necessidade de criar um plano de recuperação para possíveis invasões, sinistros ou erros.

Por fim, é destacado que a normatização dos requisitos para as plataformas de acesso e difusão é fundamental para garantir a congruência com outras plataformas no sistema de arquivos e facilitar o acesso à informação de forma segura e eficiente.

Este artigo apresenta um estudo descritivo que tem como objetivo expor requisitos arquivísticos para plataformas de acesso e difusão de documentos arquivísticos digitais. Vale ressaltar que os requisitos para a criação de um SIGAD (Sistema Informatizado de Gestão Arquivística Digital) seguem as definições do e-Arq Brasil, bem como a resolução 43 do CONARQ (Conselho Nacional de Arquivos). Portanto, os modelos garantem a integridade e confiabilidade da Cadeia de Custódia Digital Arquivística, contemplando os ambientes de gestão (produtor), preservação (administrador) e acesso (usuário). Ademais, podemos ver a importância da gestão adequada dos documentos arquivísticos digitais para as instituições públicas e privadas, bem como a necessidade de garantir a segurança e a privacidade desses documentos. Entre os principais requisitos para uma plataforma arquivística de acesso e difusão, destacam-se a adoção de padrões de gestão e preservação, a utilização de modelos como o OAIS, a auditoria de Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis, a gestão do conhecimento organizacional, a CDD e políticas de preservação digital. A discussão dos resultados se dá pelo método dedutivo, partindo do geral para o específico, e apresenta uma série de recomendações para garantir a eficiência e a segurança na gestão de documentos arquivísticos digitais. Em suma, podemos entender esse artigo como uma apresentação dos requisitos imprescindíveis para as plataformas arquivísticas de acesso e difusão, bem como a importância de colocar em pratica esses requisitos para podermos ter plataformas de transparência ativa.

No texto de autoria de Henrique dos Santos, Elisângela Fantinel e Daniel Flores, são apresentadas informações a respeito dos requisitos essenciais para plataformas arquivísticas de acesso e difusão, podendo ser funcionais ou não funcionais. Quanto à estrutura do artigo, este é dividido em 4 capítulos, os quais são: Introdução, Modelos de Requisitos para Gestão e Preservação, Plataformas Arquivísticas de Acesso e Difusão e, por fim, as Considerações Finais. Há ainda as referências utilizadas e a apresentação das Notas de autoria.

Assim, o artigo possui como ponto central a análise e apresentação dos modelos de requisitos essenciais para plataformas arquivísticas de acesso e difusão e que são importantes para a preservação dos documentos nesses ambientes digitais, bem como a abordagem da Cadeia de Custódia Digital Arquivística, os tipos de requisitos, funcionais ou não funcionais, as regras de negócio, o RDC-Arq, os requisitos para a gestão e preservação de documentos de arquivo, e a importância do modelo OAIS para a gestão do ciclo de vida dos documentos.

Pode-se destacar que na introdução os autores explicitam ideias a respeito dos documentos arquivísticos digitais necessitarem de sistemas informatizados que possam gerir e preservar todo o ciclo vital destes, além de adotar uma cadeia de custódia ininterrupta, assegurando a autenticidade e confiabilidade dos documentos nestes ambientes digitais, os quais são muito vulneráveis e não conferem segurança da fixidez dos documentos de arquivo e de suas características a longo prazo. Desse modo, os autores sinalizam que cada plataforma arquivística possui sua finalidade. Assim, a plataforma de gestão é responsável pela submissão de documentos, sobretudo nas fases corrente e intermediária; a de preservação é responsável pelo arquivamento permanente digital, e à plataforma de acesso e difusão é atribuída a tarefa de diálogo entre o arquivo e o usuário.

Ademais, os autores abordam os modelos de requisitos e-Arq Brasil que apoia o SIGAD e relaciona-se aos poderes Executivo e Legislativo, bem como o modelo Moreq-Jus que apoia o sistema Gestão-Doc, para o poder Judiciário. Ainda, os autores do texto explicitam sobre a Resolução nº 43 do CONARQ, a qual estabelece regras para utilizar o Repositório Arquivístico Digital (RDC-Arq), sendo uma grande contribuição para a preservação segura e eficiente dos documentos arquivísticos digitais em todas as fases.

No tópico 2, “Modelos de Requisitos para Gestão e Preservação”, os autores evidenciam a ideia de que o SIGAD segue os requisitos do e-Arq Brasil e o RDC-Arq segue o modelo conceitual OAIS. Dessa forma, é apresentado que os requisitos funcionais são aqueles que representam atividades e serviços feitos pelo software, ou seja, as funções que um sistema deve fazer e possuir, como incluir ou alterar algum dado. No entanto, os requisitos não funcionais são aqueles que descrevem funções mais “abstratas”, isto é, restrições, aspectos e normas necessárias ao funcionamento do sistema informatizado que podem estar pertinentes ao desempenho ou à segurança destes sistemas. Há, também, a abordagem das regras de negócio que são consideradas como declarações gerais responsáveis pelas políticas de funcionamento e organização de instituições a fim de ajudar a atingir suas metas, bem como atender às necessidades do público-alvo. Pode-se destacar que, a partir do tópico 2, um requisito funcional do SIGAD é manter a organicidade dos documentos no ambiente digital e um requisito não funcional é realizar funções administrativas, além de que uma boa gestão documental contribui positivamente para o prosseguimento adequado das outras etapas. Já um requisito funcional e um não funcional do RDC-Arq é a aquisição de controle das informações que possui e a interoperabilidade entre produtores e consumidores, respectivamente.

No tópico 3 os autores discorrem, principalmente, sobre as “Plataformas Arquivísticas de Acesso e Difusão”, que possuem o intuito de difundir os conteúdos dos documentos e propiciar descrições que possam ajudar no momento da busca e da localização dos documentos de forma precisa nos sistemas. Sendo assim, os autores evidenciam os requisitos funcionais destas plataformas, tais como autenticação através do RDC-Arq e navegação multinível. Já alguns dos seus requisitos não funcionais são preservar a interoperabilidade com os pacotes de informação propostos pelo Open Archival Information System (OAIS), que são o SIP, AIP e DIP; tonar-se compatível com os metadados arquivísticos essenciais para uma boa recuperação da informação; permitir a formação de taxonomias e satisfazer às necessidades dos potenciais usuários. Com isso, o Modelo OAIS é um modelo conceitual que pretende orientar um sistema de arquivo, dedicando-se à preservação e à manutenção do acesso à informação a longo prazo, desde a produção até a destinação final dos documentos arquivísticos, seja eliminação seja disseminação. Assim, o AtoM é exemplo de plataforma arquivística de acesso e difusão, fazendo parte do pacote DIP, o qual destina-se à disseminação dos documentos, sendo gerenciado pela entidade arquivística nomeada de “Consumer”.

Outrossim, os autores destacam que essas plataformas precisam seguir normas internacionais de descrição arquivísticas como a ISDIAH, ISAAR, ISDF e ISAD (G), além de que devem estar disponibilizadas em formatos simples para que o seu acesso seja feito da melhor forma, em diferentes sistemas operacionais e atendendo a todos.

Para concluir, o artigo trata da implementação dos requisitos funcionais e não funcionais nas plataformas arquivísticas de gestão, preservação, acesso e difusão, suas características e especificidades de aplicação, bem como da necessidade de haver modelos de requisitos como o e-ARQ Brasil e o OAIS para os sistemas informatizados de gestão arquivística, seguindo legislações arquivísticas, além de que é necessário atender os diversos perfis de usuários fazendo com que todo o sistema informatizado esteja acessível e dinâmico, cumprindo o papel de acesso e disseminação corretamente.

O artigo inicia comentando sobre os documentos digitais e suas necessidades de implementação de sistemas informatizados que contemplem todas as fases de seus ciclos de vida. Neste sentido, a Cadeia de Custódia Digital Arquivística (CCDA), é uma cadeia ininterrupta em um ambiente digital, auditada por uma cadeia de preservação ou por outro procedimento que proporcione sua garantia.A plataforma de gestão fica responsável pela captura dos documentos durante as fases correntes e intermediárias, já a plataforma de preservação, recolhe os documentos com o objetivo de mantê-los autênticos a longo prazo.

Estes sistemas informatizados são desenvolvidos tendo como base alguns padrões de requisitos, sendo os mais famosos no contexto brasileiro o Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos, o e-Arq Brasil que estabelece os requisitos elementares para implementar o Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos (SIGAD).

Também há padrões de requisitos para implementar e auditar a plataforma de preservação, constituindo um Repositório Digital Confiável (RDC), assim, os que se destacam são o modelo Open Archival Information System (OAIS) e o Audit and Certification of Trustworthy Digital Repositories (ACTDR). No Brasil, o Conselho Nacional de Arquivos também estabelece diretrizes para a implementação de um Repositório Arquivístico Digital Confiável.

Na gestão de documentos, constituiu-se um conjunto de ações intelectuais, metodológicas e técnicas para promover o tratamento adequado dos documentos arquivísticos, permitindo assim, acompanhar todos os trâmites desses documentos, desde sua produção até sua destinação final. Estes documentos digitais mantêm um vínculo com os sistemas iformatizados de modo que estes devam estar devidamente configurados e otimizados pois, serão responsáveis por controlar o ciclo de vida, e preservar suas características e propriedades originais, mantendo também sua relação orgânica.

Segundo os autores, é necessária a normatização dos requisitos para as plataformas de acesso e difusão para que seja assegurado a conexão com as outras plataformas no sistema de arquivos. Esta conexão de sistemas que conversem entre si, segundo o texto, é uma característica que contempla um conjunto de características que tendem a preservar os documentos a longo prazo, pois propicia compatibilidade entre os formatos de arquivos, os metadados e os próprios requisitos.

O artigo apresentado tem como principal objetivo destacar os requisitos arquivísticos quando se trata de plataformas de acesso e difusão. Primeiramente, é necessário considerar todo o sistema que envolve o ciclo de vida dos documentos, levando em consideração que quando se trata de documentos digitais, toda questão se configura ainda mais sensível. Assim, no decorrer do artigo, é mencionada a Cadeia de Custódia Digital Arquivística, a qual se preocupa em manter a integridade do documento, ou seja, manter sua custódia ininterrupta.

Quando se trata de documentos arquivísticos, é preciso mencionar a importância da boa gestão destes documentos, sejam eles analógicos ou digitais. No Brasil, segundo a resolução 43 do Conselho Nacional de Arquivos, CONARQ, o SIGAD é o sistema responsável pela gestão dos documentos digitais, seguindo as diretrizes propostas pelo e-arq Brasil. Vale ressaltar que esse sistema contempla apenas os poderes executivo e legislativo, visto que o judiciário é gerenciado pelo moreq-jus.

Já no que diz respeito ao acesso e difusão, o texto menciona o modelo OAIS, que se preocupa com a gestão enquanto documentos correntes e intermediários (SIGAD), permanentes, nos apresenta o RDC-arq, responsável pela preservação dos documentos de valor probatório e histórico, e por fim a difusão através de plataformas digitais que respeitem a integridade dos documentos. Para tanto,é preciso que haja a interoperabilidade entre as plataformas, no texto tratado como requisitos não funcionais, ou apenas os pacotes SIP, AIP e DIP a fim de facilitar o acesso do usuário e a recuperação da informação respeitando as normas e descrições arquivísticas.

O artigo discute a importância de estabelecer requisitos arquivísticos, abrangendo requisitos funcionais, requisitos não funcionais e regras de negócio, para as plataformas de acesso e difusão de documentos arquivísticos. A elaboração desses requisitos é vista como um passo essencial para garantir a eficácia e a confiabilidade das plataformas que permitem aos usuários acessar e disseminar informações arquivísticas. Os autores enfatizam a necessidade de criar um padrão que defina esses requisitos e destaca a importância de envolver a comunidade de pesquisa na homologação desse padrão. Isso não apenas orienta as práticas profissionais, mas também permite que o padrão seja atualizado regularmente para acompanhar as mudanças no campo da Arquivística.

É ressaltado a fragilidade das mídias físicas, como CDs, DVDs e pen drives, no contexto da preservação de documentos digitais e argumenta que o armazenamento exclusivo em pacotes de informação (SIP, AIP e DIP) é mais seguro e confiável para garantir a autenticidade e o acesso a longo prazo dos documentos arquivísticos. Além disso, há destaque para a importância de criar um ambiente acolhedor para os usuários exercerem seu direito de acesso à informação. Isso é fundamental para cumprir o papel social dos arquivos, tornando a informação acessível ao público.

Também, expõe a necessidade de normatizar o acesso, seguindo padrões amplamente aceitos pela literatura, a fim de fornecer subsídios de pesquisa confiáveis aos usuários das instituições arquivísticas. Essa abordagem sistêmica, baseada em padrões bem estabelecidos, fortalece o sistema de arquivos e contribui para a missão das instituições de arquivo em preservar a memória e disponibilizar informações de maneira eficaz.

O artigo inicia sua abordagem ressaltando a importância dos documentos digitais e a necessidade de sistemas informatizados abrangentes que abarquem todas as etapas do ciclo de vida desses documentos. Nesse contexto, é destacada a Cadeia de Custódia Digital Arquivística (CCDA), que se constitui como uma sequência ininterrupta de eventos em um ambiente digital, sujeita a auditoria por meio de procedimentos de preservação que asseguram sua integridade. A gestão de documentos é dividida entre duas plataformas: a plataforma de captura, responsável pelos estágios iniciais e intermediários, e a plataforma de preservação, que se concentra na manutenção da autenticidade a longo prazo.

Esses sistemas são concebidos com base em padrões de requisitos, sendo o Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos (e-Arq Brasil) um dos mais proeminentes no contexto brasileiro, estabelecendo os requisitos essenciais para a implementação do Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos (SIGAD). Adicionalmente, existem padrões que regem a implementação e auditoria da plataforma de preservação, como o modelo Open Archival Information System (OAIS) e o Audit and Certification of Trustworthy Digital Repositories (ACTDR). No Brasil, o Conselho Nacional de Arquivos também fornece orientações para a criação de um Repositório Arquivístico Digital Confiável.

A gestão de documentos requer a aplicação de ações intelectuais, metodológicas e técnicas destinadas a garantir o tratamento apropriado dos documentos arquivísticos, desde sua criação até sua destinação final. Os documentos digitais estão intimamente ligados aos sistemas informatizados e devem ser devidamente configurados e otimizados para controlar seu ciclo de vida e preservar suas características originais, mantendo também sua conexão orgânica com outros documentos.