Para uma compreensão mais aprofundada da hermenêutica utilizada por eles, sugere-se a exploração do conceito de “Pardes”, que encapsula os diversos níveis de interpretação presentes no estudo desses textos sagrados. O termo “Pardes” cujo significado é “paraíso ou jardim” é um acrônimo que representa os quatro principais níveis de interpretação encontrados no estudo do texto bíblico e, por extensão, no Talmud. Cada letra representa um nível específico de entendimento:
1. Peshat (פְּשָׁט): O nível mais básico e literal de interpretação, concentrando-se na compreensão direta do texto em seu contexto histórico, gramatical e cultural.
2. Remez (רֶמֶז): Interpretando as sugestões ou insinuações contidas no texto, buscando significados simbólicos, alusões ou metáforas não imediatamente aparentes.
3. Derash (דְּרַשׁ): Envolvendo a interpretação homilética ou midráshica do texto, procurando extrair lições morais, éticas ou teológicas, muitas vezes comparando diferentes passagens bíblicas ou rabínicas.
4. Sod (סוֹד): O nível mais profundo e místico de interpretação, explorando os significados ocultos ou secretos do texto, em busca de revelações mais profundas sobre a natureza divina e a realidade espiritual.
Uma narrativa talmúdica, acerca dos quatro sábios que entraram no Pardes ilustra vividamente os desafios e perigos envolvidos na busca pela sabedoria divina. Cada personagem dessa narrativa representa uma abordagem diferente na interpretação dos ensinamentos divinos, destacando a importância da interpretação correta e equilibrada dos textos sagrados para evitar consequências adversas.
A história dos quatro sábios que entraram no Pardes é uma anedota rabínica que narra a experiência de quatro grandes sábios: Ben Azzai, Ben Zoma, Acher e Rabi Akiva. O “Pardes” é uma metáfora que representa os níveis mais profundos de compreensão e revelação espiritual:
Os Sábios ensinaram[1]: “Quatro entraram no pomar [pardes],” ou seja, penetraram nos segredos mais elevados da Torá, sendo eles: Ben Azzai, ben Zoma, Aḥer (conhecido como o Outro, um nome para Eliseu ben Avuya) e Rabi Akiva. Rabi Akiva, o mais sábio entre eles, alertou-os: “Ao se depararem com as pedras de mármore puro nos mundos superiores, evitem dizer: 'Água, água', embora possam parecer água, pois está escrito: 'Aquele que fala falsidade não se estabelecerá diante dos meus olhos' (Sl 101,7).”
A Gemara então narra o destino de cada um deles: בן עזאי - Ben Azzai vislumbrou a Presença Divina e faleceu, sendo mencionado o versículo: “Preciosa aos olhos do Senhor é a morte dos seus piedosos” (Sl 116,15). בן זומא - Ben Zoma também vislumbrou a Presença Divina e foi ferido, isto é, perdeu a sanidade, conforme o versículo: “Achaste mel? Comei o quanto vos for suficiente, para que não vos deixeis encher e vomitardes” (Pv 25,16). אחר - Acher mutilou as brotações das plantas, tornando-se, em outras palavras, um herege. רבי עקיבא - Rabi Akiva, por sua vez, saiu ileso, em segurança. Essa história serve como uma advertência sobre os perigos da busca pela compreensão espiritual sem o devido equilíbrio e discernimento.
Pardes (Hebrew: פרד״ס) is a Kabbalistic theory of Biblical exegesis first advanced by Moses de León,[1] adapting the popular "fourfold" method of medieval Christianity.[2][3][4][5][6] The term, sometimes also rendered PaRDeS, means "orchard" when taken literally, but is used in this context as a Hebrew acronym formed from the initials of the following four approaches:
من الواضح أن الحضارة الفارسية لم تكن تتبى نشر الديانة الفارسية وإدخال الامم الاخرى في المجوسية او المانوية او المزدكية بل كانوا يؤمنون بالحق الشخصي في اختيار الدين وهذا مايفسر إعادتهم اليهود اختياريا الى فلسطين بعد الغزو البابلي
Abdulsattar Aljaberi Paul Kuei-chi Tseng Rosendo Bustamante With All answers appreciated, I only understand English. It would seem editors want readers to delve into Persian dominance by planting pardes instances in tanach.